ribeira de seiça

sábado, 24 de janeiro de 2009

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Entrada para o refeitório





Pormenor do tecto da sala que dá entrada ao refeitório.
(madeira pintada)











domingo, 18 de janeiro de 2009

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

Excertos da Introdução dos Documentos Medievais do Mosteiro de Santa Maria de Seiça




Interior sem cúpula


Excertos da introdução aos “Documentos Medievais do Convento de Seiça”
Casa de Sarmento
Centro de Estudos Patrimoniais

Um pouco da história do Mosteiro de Seiça e da capela de Santa Maria de Seiça.

Os Documentos Medievais do Convento de Seiça, são documentos certificados por Frei Joaquim de Santa Rosa de Viterbo que foi o diplomata e paleógrafo escolhido para a reforma do cartório Monástico do Mosteiro em 1790.

“O Convento de Seiça, situado pouco a sul do Mondego, não longe da linha de costa, junto à Ribeira de Seiça, teve a sua origem na pequena ermida em que segundo uma inquirição de testemunhas, do final do século XII, que depuseram num dos muitos pleitos suscitados entre o Cabido da Sé de Coimbra e Santa Cruz, um monge estabelecer a residência, no referido século, em ano todavia, indeterminado.

Era a consequência da reconquista cristã que lentamente ia avançando para alem do Mondego, recuperando terras e fixando núcleos de população.

A ermidinha de Seiça em breve prosperou e se tornou centro de vasto couto que D. Afonso Henriques privilegiou mais de uma vez e que Pontífices protegeram.

Consideram-se desaparecidos há muito os diplomas afonsinos anteriores à Carta de Couto (nota:a propriedade eclesiástica estava por regra, enquadrada no estatuto de Couto e por isso mesmo, era isenta e imune aos direitos jurisdicionais e fiscais gerais. Pertencia ao senhor eclesiástico cobrar as rendas e exercer a justiça no caso de senhorios completos, ou de apenas receber o que lhe era devido pelo domínio territorial no caso de senhorios condicionados) de 1175; a Historia Manleanense, códice de 1715, já se refere apenas a esta carta; o prefácio dum índice do cartório com data de 1790, também declara não existir diploma anterior, mas conclui dum inventario de 1539 que D. Afonso Henriques já em 1162 fazia doações ao mosteiro.

Abiah Elisabeth Reuter publica nos seus Documentos da chancelaria de Afonso Henriques a carta de couto ao abade D. Paio Viegas e ao mosteiro, de Março de 1175, cujo original encontrou no Arquivo Nacional da Torre do Tombo.

Tem-se dito, também, que os seus primeiros habitadores seriam monges beneditinos, mas já no reinado de D. Sancho I o convento era de cistercenses.

Na Crónica de Cister, no Santuário Mariano, no Agiologio Lusitano, na Historia Manleanennse, (códice do arquivo municipal de Montemor-o-Velho) e noutras crónicas monásticas, anda a historia (e também o romance…) da fundação de Seiça por D. Afonso Henriques, bem como os milagrosos sucessos ocorridos com o celebrado Abade João alguns séculos antes, fonte de numerosa bibliografia, ainda hoje memorados no revestimento pictural da capela octogonal de Seiça, reconstruída em 1602, e não suficientemente explicados ( a lenda de Montemor e a lenda da construção do Mosteiro estão pintados nos lados laterais da capela).


Cartório Real Mosteiro de Santa Maria 1790

É certo, e incontestável que o documento mais antigo que neste Cartório se conserva é a Doação do Couto da Villa de Santa Maria, a Velha onde está fundado o Mosteiro, feita por D. Afonso Henriques ao abade Dom Pelágio Egas, e aos Seus Frades no ano de Cristo de 1175: o que sem dúvida indica haver aqui Mosteiro, cujo principio inteiramente se ignora. Sabe-se contudo que o Sr. Rei D. Afonso Henriques tinha feito outra doação a este Mosteiro no ano de 1162.

Assim no ano de 1162 a 1172 e 1173 já aqui havia Mosteiro com Monges e Abade e este poderia ser o D. Martinho…mas de nenhuma sorte se conclui que o Mosteiro não fosse já naquele tempo muito antigo.

A capela de Santa Maria de Seiça e o Mosteiro

A capela que o Abade João mandou erguer nas matas de Seiça já meia arruinada e foi por isso restaurada no tempo de D. Afonso Henriques ou de D. Sancho I e de novo posta de pé, no ano de 1602. Na capela octogonal em cada um dos seus lados estão pintadas as lendas sobre o Mosteiro (a fundação do Mosteiro que D. Afonso Henriques mandou erguer um pouco a sul do actual e do qual já nada resta) e Montemor-o-Velho.“

O actual Mosteiro é uma construção típica do sec.XVII.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Quadros da Capela de Santa Maria de Seiça


Do lado direiro uma das pinturas
que conta os combates do Abade João com os Mouros


Lenda da construção do Mosteiro por D. Afonso Henriques (era mais a sul do que o actual). É interessante ver o desenho da capela.

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Arcos e colunas
















.......e silvas.....e mais silvas

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Mais uma entrada e escadas





Entrada do lado direito das escadas.







Pormenor de uma planta nas escadas que deu uma bonita fotografia.


domingo, 11 de janeiro de 2009

Mosteiro e entradas

Entrada da Igreja do Mosteiro





Do lado direito entrada para as celas e pátio.








Interior do pátio do Mosteiro


sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Uma Verdade Inconveniente

É um documentário apresentado por Al Gore (antigo Vice-Presidente dos estados Unidos) a chamar a atenção para o aquecimento global do planeta, numa tentativa de impor o problema, não como uma questão política mas competindo a nós todos ajudar a salva-lo evitando uma catástrofe. Podemos, pois, por começar por evitar a poluição dos rios e ribeiros da nossa terra.






O vale de Seiça
O "Planeta Azul" tem lugares lindissimos que não podem continuar a ser poluídos, um desses lugares é o Vale de Seiça com a sua Ribeira de Seiça e canais, que em tempos foi navegável e que terá sido por ela transportadas as pedras usadas na construção do Mosteiro actual em meados do sec.XVII (existe uma ponte romana coberta de alcatrão e silvas na estrada que liga o Convento à Torneira).

O arroz ainda se cultiva, mas....antes apanhavam-se agriões para fazer salada, enguias e camarões pequeninos aí andavam...
Hoje os canais estão bastantes assoreados mas pode-se ver o verde ao longo deles. Num destes canais tirei esta foto....neve não é concerteza...fica à imaginação de cada um....




quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Pôr do sol


Pôr do sol na foz do rio Mondego, na cidade da Figueira da Foz, a 17 km da Ribeira de Seiça.

Cores no quintal


Uma foto no quintal num dia de muito frio em Seiça.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009



Abaixo-Assinado

Este Abaixo-Assinado circula para o pedido de recuperação do Convento de Santa Maria de Seiça.

Foi posto a circular uns meses e neste momento tem 1500 assinaturas.

Brevemente será apresentado um Link para uma Petição.





As duas torres

Aqui está a Igreja do Mosteiro nos dias de hoje.


Já não existe cúpula pois vê-se o céu através das janelas.

Nas torres havia uma oliveira, agora estão mais "plantadas" e as cegonhas até gostam pois este verão contei trinta..... ( a foto do lado direito é de G.Mergulhão)

domingo, 4 de janeiro de 2009

Santa Maria de Seiça

"O conjunto arquitectónico data dos séculos XVI, XVII e XVIII, quando se construiu o claustro, se ergueu o dormitório e se transformou a igreja. O templo, de nave única, capelas laterais à face, transepto saliente e duas torres sineiras de cúpulas bolbosas na fachada, foi muito adulterado no século XX, tendo-se apeado a cabeceira para a construção da linha de caminho-de-ferro e instalado, no interior, uma unidade industrial de descasque de arroz. "(IPAAR)
Capela de Nossa Senhora de Seiça

Uníca no país, por ser octogonal, faz parte da história do Mosteiro de Santa Maria de Seiça com pinturas sobre as lendas relacionadas com a construção do Mosteiro e Montemor-o-Velho.


Vista aérea

Vista aérea do Mosteiro de Santa Maria de Seiça vendo-se uma chaminé que era da Fábrica de Descasque de arroz ali a funcionar durante algumas decadas. Tambem se pode observar o caminho de ferro da Linha do Oeste.Há aqui um apeadeiro - chamado Ribeira de Seiça.


(View of the ancient medieval Monastery “Mosteiro de Santa Maria de Seiça”. The brick chimney is part of a rice processing factory that functioned during several decades but has now closed down. The railway line “Linha do oeste” is also visible. There is an unmanned station called Ribeira de Seiça.)

Mas a Primavera volta sempre e talvez a do Convento também..

A Primavera.....

Num ramo de pessegueiro as folhas e flores começam a desabrochar num começo de vida .....que esperemos o Covento (Mosteiro) de Santa Maria de Seiça...tambem venha a ter... conforme o prometido....


(Spring
Like flowers and leaves budding on a peach tree in spring, we await imminent new existence for the Monastery, as was promised......)






Abandonado (abandoned...)

Abandonado...

O que foi um imponente Mosteiro através dos séculos está hoje completamente abandonado...serve para umas bonitas fotografias....com textura...



(Abandoned....
What was centuries ago a notable Monastery is now completely neglected... it is a wonderful place to shoot texture and other still life photography.)




sábado, 3 de janeiro de 2009

A magia da Ribeira de Seiça (Magical Ribeira de Seiça)

Foto tirada na Ribeira de Seiça onde se encontra o Mosteiro de Santa Maria de Seiça, no concelho da Figueira da Foz, freguesia do Paião, a cerca de 7km desta vila.
(This photo was taken in Ribeira de Seiça home to the Monastery “Mosteiro de Santa Maria de Seiça” It can be found in the city of Figueira da Foz, and 7km from the parish of Paião)