Foto de G. Medlam
ribeira de seiça
terça-feira, 17 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009
O Couto de Seiça
A propriedade eclesiástica tinha por regra o estatuto de Couto – era isenta e imune aos direitos jurisdicionais e fiscais gerais, atraindo gente mediante contratos. Assim temos os coutos de Lavos, Seiça e Louriçal.
O Couto de Seiça
O Couto de Seiça aparece logo a seguir à fundação do Mosteiro de Seiça por diplomas datados de 1175 e 1195.
Em 1175 D. Afonso Henriques couta as matas que envolvem o Mosteiro, desde o sítio do Outeiro, pelo Copeiro, Paião, Vale Vendeiro e Casal Verde, passando pela Telhada e Calvete.
Estas terras são atravessadas pela Ribeira de Seiça que era navegável até a Ribeira de Carnide e por esta até ao rio Mondego.
Era também navegável até à Marinha das Ondas, donde provinha a pedra e outros materiais que se empregaram na construção do Mosteiro de Seiça.
No ano de 1195 D. Sancho I alargou os limites do Couto e entregou-o aos frades de Alcobaça.
A arquitectura das igrejas e capelas templárias seguem o modelo de Cister, algumas apresentam uma planta octogonal, como a Charola do Convento de Cristo em Tomar, réplica do templo de Salomão na cidade de Jerusalém ou da rotunda do Templo em Paris.
Em 1348 a “peste negra” dizima parte da população e no Convento de Seiça terão morrido 150 religiosos.
Compreende-se assim a importância destes Coutos no desenvolvimento do nosso País e como é obrigação continuar a preservar o nosso património ou o que resta dele…...
Bibliografia “Templários de Eduardo Amarante” e “Figueira da Foz memória, conhecimento e inovação Réstia Editores”
O Couto de Seiça
O Couto de Seiça aparece logo a seguir à fundação do Mosteiro de Seiça por diplomas datados de 1175 e 1195.
Em 1175 D. Afonso Henriques couta as matas que envolvem o Mosteiro, desde o sítio do Outeiro, pelo Copeiro, Paião, Vale Vendeiro e Casal Verde, passando pela Telhada e Calvete.
Estas terras são atravessadas pela Ribeira de Seiça que era navegável até a Ribeira de Carnide e por esta até ao rio Mondego.
Era também navegável até à Marinha das Ondas, donde provinha a pedra e outros materiais que se empregaram na construção do Mosteiro de Seiça.
No ano de 1195 D. Sancho I alargou os limites do Couto e entregou-o aos frades de Alcobaça.
A arquitectura das igrejas e capelas templárias seguem o modelo de Cister, algumas apresentam uma planta octogonal, como a Charola do Convento de Cristo em Tomar, réplica do templo de Salomão na cidade de Jerusalém ou da rotunda do Templo em Paris.
Em 1348 a “peste negra” dizima parte da população e no Convento de Seiça terão morrido 150 religiosos.
Compreende-se assim a importância destes Coutos no desenvolvimento do nosso País e como é obrigação continuar a preservar o nosso património ou o que resta dele…...
Bibliografia “Templários de Eduardo Amarante” e “Figueira da Foz memória, conhecimento e inovação Réstia Editores”
A Ordem de Cister e os Cavaleiros do Templo
D. Afonso Henriques ao começar a conquista do território aos Mouros viu-se com terras que precisavam de ser colonizadas e organizadas em núcleos populacionais, assim como de serem protegidas de novos ataques. Esta tarefa foi feita com o apoio da Ordem de Cister e dos seus guerreiros-monges a Ordem do Templo.
Como recompensa pela ajuda prestada pelos Cavaleiros da Ordem do Templo (ou Templários) D. Afonso Henriques faz-lhes doações e assim vão surgindo Mosteiros como o de Alcobaça.
A Ordem do Templo já estava estabelecida em Portugal (pelo menos desde 1126) e em 1128 D. Teresa (mãe de D. Afonso Henriques) oferece-lhes o Castelo de Soure, a historia desta Ordem está, pois, ligada desde o princípio da sua formação à história de Portugal.
Como recompensa pela ajuda prestada pelos Cavaleiros da Ordem do Templo (ou Templários) D. Afonso Henriques faz-lhes doações e assim vão surgindo Mosteiros como o de Alcobaça.
A Ordem do Templo já estava estabelecida em Portugal (pelo menos desde 1126) e em 1128 D. Teresa (mãe de D. Afonso Henriques) oferece-lhes o Castelo de Soure, a historia desta Ordem está, pois, ligada desde o princípio da sua formação à história de Portugal.
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